segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Um conselho
Seja fascinado pelo realizar, que o dinheiro virá com conseqüência.
Quem pensa só em dinheiro não consegue sequer ser nem um grande bandido, nem um grande canalha.
E tudo que fica pronto na vida, foi construído antes, na alma.
A propósito disso, lembro-me de uma passagem extraordinária que descreve o diálogo entre uma freira americana cuidando de leprosos no Pacífico e um milionário texano.
“Freira, eu não faria isso por dinheiro nenhum no mundo”.
E ela respondeu:
Não estou fazendo com isso nenhuma apologia à pobreza, muito pelo contrario.
Digo apenas que pensar e realizar, tem trazido mais fortuna do que pensar em fortuna.
Afinal é difícil viver numa nação onde a maioria morre de fome e a minoria morre de medo. O caos político gera uma queda de padrão de vida generalizada.
É preferível o erro à omissão. O fracasso, ao tédio. O escândalo, ao vazio. Porque já vi grandes livros e filmes sobre a tristeza, a tragédia, o fracasso.
Colabore com seu biógrafo. Faça, erre, tente, falhe, lute.
Mas, por favor, não jogue fora, se moldando, a extraordinária oportunidade de ter vivido.
Tendo consciência de que, cada homem foi feito para fazer história.
Que todo homem é um milagre e traz em si uma revolução.
Você foi criado, para construir pirâmides e versos, descobrir continentes e mundos, e caminhar sempre, com um saco de interrogações na mão e uma caixa de possibilidades na outra.
E, durante o almoço de domingo, tem que agüentar aquele outro tio muito inteligente e fracassado contar tudo que ele faria, se fizesse alguma coisa.
Empresários de mesa de bar.
Pessoas que fazem coisas fantásticas toda sexta de noite, todo sábado e domingo, mas que na segunda não sabem concretizar o que falam.
Porque não sabem trabalhar. Eu digo: trabalhem, trabalhem, trabalhem.
Trabalho não mata. Ocupa o tempo. Evita o ócio, que é a morada do demônio, e constrói prodígios.
Enquanto nós, os espertos, construímos umas das maiores IMPOTENCIAS do trabalho.
Trabalhe! Muitos de seus colegas dirão que você está perdendo sua vida, porque você vai trabalhar enquanto eles veraneiam.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Fábulas de Esopo - Fantástico!
Um dia dois viajantes dera de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia consguir vencer sozinho o urso, se jogou no chão e fingui-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
_O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
_Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí viajando com gente que abandona os amigos na hora do perigo.
Moral da história:
A desgraça põe à prova a sinceridade e a amizade
Certa vez um leão se apaixonou pela filha de um lenhador e foi pedir a mão dela em casamento. O lenhador não ficou muito animado com a idéia de ver a filha com um marido perigoso daquele e disse ao leão que era uma honra, mas muito obrigado, não queria. O leão se irritou; sentindo o perigo, o homem foi esperto e fingiu concordava:
_É uma honra, meu senhor. Mas que dentões o senhor tem! Que garras compridas! Qualquer moça ia ficar com medo. Se o senhor quer casar com minha filha, vai ter que arrancar os dentes e cortar as garras.
O leão apaixonado foi correndo fazer o que o outro tinha mandado; depois voltou à casa do pai da moça e repetiu seu pedido de casamento. Mas o lenhador, que já não sentia medo daquele leão manso e desarmado, pegou um pau e tocou o leão para fora de casa.
Moral da história:
Quem perde a cabeça por amor, sempre acaba mal.
Um homem e um leão discutiam sobre qual deles era o mais forte, e decidiram conferir ali mesmo.
O homem levou o leão até uma sepultura, onde havia uma pintura do defunto matando um leão.
O leão retrucou:
_O que você me mostrou foi pintado por um homem. Se eu soubesse pintar, retrataria um leão matando um homem. Não vamos mostrar nada, pois é melhor medirmos nossas forças um contra o outro. Depois de matar o homem, o leão disse:
_Uma prova pintada não é suficiente. Ele agora descobriu que eu era mais forte.
Moral da história:
Nem sempre é verdade o que está escrito em algum lugar; é nescessário provar a verdade com atos.
O Camelo que Defecou no Rio
Um camelo atravessava um rio de rápida correnteza. Defecou, e viu então seu excremento passar por ele, levado pelas águas ligeiras. E disse: "o que vejo? O que estava atrás de mim ainda agora, eu vejo passando a minha frente!"
Moral da história:
Isto se aplica a uma cidade ou país em que os últimos e os imbecis é que dominam em vez dos primeiros e dos sensatos.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Coletânea de minhas poesias de 1983
terça-feira, 25 de maio de 2010
Nem sei o que tenho que saber
quarta-feira, 12 de maio de 2010

Um dia a gente acorda e percebe que mudou, depois de levar muita porrada e ter os ossos moídos junto aos sonhos. Um dia a gente acorda e percebe que nem toda mudança precisa ser amarga, embora o que nos mova quase sempre seja a dor, esta parceira do imprevisto...
Um dia a gente acorda e descobre do lado do avesso um espaço zen, uma espécie de paz interior que nos adula e acaricia, como se a mãe voltasse a nos pegar no colo.
Neste dia, inexplicavelmente, decidimos que o melhor a fazer numa manhã é plantar um girassol só para ver, dali a um tempo, sem angústia, dilema ou rejeição, que a vida dança a dança dos dervixes...e que a nossa entrega à vida é um ritual sem hoje nem amanhã.
A felicidade pode ser o ato de movimentar -se como os girassóis, para lá e para cá, só pra ver onde começa e onde termina o dia...sem pressa. Os acontecimentos não nos pertencem.
sexta-feira, 12 de março de 2010

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Tudo isto passará
